A cada dia regredindo, vou tentando prescindir meu choro, tentando caber em mim, me ter.
Tentando me aceitar assim, tentando entender os encontros e desencontros de mim. Tentando entender por que os bons morrem jovens... Tentando...
(...) Descendo de mim profundo e esporadicamente, mágoas em lágrima, sangrando sutilmente no silêncio brando.
Dentro de mim um vácuo, os órgãos dilacerados, desejos incertos e segredos esquecidos.
Tentando conversar comigo, num espelho imaginário descendente de algum devaneio disperso aqui.
Estou absurdamente perturbada com essa voz misteriosa que canta para os versos. Essa voz insana e latejante, vibrante e impassível.